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Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!


"Com sabedoria se constroi a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Vale a pena ter um cercadinho?

Acredito que seja consenso geral que a resposta é "Sim, vale a pena ter um cercadinho em casa!". Contudo, ao contrário do que eu imaginava antes de conhecer o Nana Nenê, o cercadinho não serve apenas para conter bebês que acabam de descobrir que são capazes de se locomover sozinhos (e que querem fazer isso o tempo todo, naturalmente deixando a mamãe maluca... rs!).

Sim, o cercadinho é útil por ser um ambiente seguro para o bebê ficar por algum tempo enquanto a mãe atarefada cuida de seus outros afazeres. Porém a sua utilidade não pára por aí! Se usado sabiamente, o cercadinho proporciona uma série de outros benefícios que eu desconhecia!!

O principal deles é a excelente oportunidade que ele oferece de um aprendizado estruturado (aprendizado resultante de planejamento, não do acaso). Os autores de Além do Nana Nenê explicam que períodos diários planejados para o bebê brincar sozinho no cercadinho (ou no quarto, quando ele for mais velho, após 18 meses) possibilitam à criança o desenvolvimento de sua capacidade mental de CONCENTRAÇÃO, CRIATIVIDADE e ORGANIZAÇÃO - todas elas capacidades importantíssimas e que queremos para os nossos filhos, não é mesmo?

Abaixo destaco três dicas básicas sobre como e quando usar o cercadinho com o seu bebê:
  1. Se possível, planeje para seu bebê brincar sozinho nos mesmos horários todos os dias, de preferência quando ele está descansado e alerta, não antes da soneca.
  2. Mude o cercadinho de lugar de vez em quando; ele deve ficar num local onde você possa supervisionar a criança facilmente sem que ela possa vê-lo (para não se distrair).
  3. Faça um rodízio dos brinquedos apropriados para a idade do seu filho e lembre-se que, ao final do período de brincar sozinho, os brinquedos precisarão ser guardados; oriente e ajude seu filho na arrumação.
Comecei a usar o cercadinho com a Nicole desde os seus 2 meses de idade, muito antes dela ser capaz de rolar, sentar ou se locomover, e posso dizer por experiência que os resultados são realmente surpreendentes. Primeiro porque eu não sou sua única fonte de entretenimento. Isso significa que ela não depende de mim para brincar (apesar de também termos os nossos momentos diários de brincar juntas!). Esse é um dos primeiros sinais de que ela está passando da dependência para a independência. Segundo porque a segurança dela é baseada na nossa relação, não na nossa proximidade. Em outras palavras, ela fica bem mesmo quando eu não estou fisicamente presente, o que facilita na interação dela com outras pessoas. Por fim, minha filha não precisa de colo o tempo todo, o que eu considero extremamente valioso. Nos períodos planejados para ela brincar sozinha, coloco-a no seu cantinho e posso realizar outras atividades tranquila.

Mas quanto tempo é o suficiente para esses períodos? Depende da idade de cada bebê.

Veja abaixo os tempos sugeridos pelos autores:
Nos primeiros meses == > de 10 a 20 min / 2 x por dia.
Quando sentar-se sozinho == > 15 a 30 min / 2 x por dia.
Quando começar a engatinhar == > 30 a 45 min / 1 x ao dia.
Entre 15 a 20 meses == > até 1 hora

O ideal é que as atividades realizadas pelo bebê enquanto está acordado sejam programadas e não apenas uma série de experiências livres entre as refeições e as sonecas. Claro que isso não será possível em 100% do tempo, mas vale lembrar que é nesse ponto que a maternidade proativa se diferencia da passiva. Pra finalizar, gostaria de ressaltar o alerta que se encontra na página 77 do livro Além do Nana Nenê: "Não use o cercadinho excessivamente, deixando seu bebê nele por longos períodos não planejados durante o dia".

5 comentários:

  1. Excelente post!!! Estou tentando colocar as idéias em prática... JG brinca sozinho no tapete de atividades e na cadeirinha de balanço. Agora, com 4 meses, comprei o cercadinho. Vamos ver como ele irá aproveitar este "cantinho" na casa da vovó. Bjs!!!

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  2. Gurias como é esse cercadinho que vocês se referem? A Manu tem 1 mes, quero comprar um, mas nao estou entendendo se é aqueles que parece uma cama movel que podemos levar pra outros lugares, ou se é um cercado que montamos direto no chao, com tapete, ou eva, etc...
    Beijos

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  3. Olá Dra. Letícia,

    Alguns chamam de "chiqueirinho", mas eu chamo de cercadinho, rs. É aquele móvel, o meu é um modelo mais antigo, e é dobrável (quando não está em uso guardo atrás da porta). Mas hoje em dia há modelos estilo "camping" que viram berços portáteis sim! A idéia é que seja um lugar seguro, com limites físicos bem estabelecidos, mas que dentro desses limites a criança tenha bastante bastante liberdade para desenvolver sua capacidade de concentração, criatividade, etc. Há outra atividade (assunto para um post que ainda não escrevi) que é o "blanket time", esse sim pode ser um tapete ou EVA porque o objetivo é trabalhar os limites invisíveis!

    Um abraço, Talita

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  4. Oi Talita,
    muito obrigada por responder tão depressa.
    Estou com o Blog de vocês aberto no meu micro faz 3 dias, ainda não consegui ler tudo, mas estou quase lá.
    É simplesmente um sonho esse blog, estou tirando muitas dúvidas e me confortando com as dificuldades que estou encontrando, pois vejo que não sou a única que passou por "isso". rs
    No momento estou muito frustada e triste pq estou no final do 4o. dia do CIO e em nenhuma soneca de todos esses dias ela dormiu, chora sempre até quando falta uma meia hora pra terminar o tempo da soneca, daí eu desisto e fico com ela acordada, pedindo peito porque chorou por mais de hora, claro que deu fome antes do tempo.
    Pior que não tem problema nenhum, meu anjo, não tem colica, não é fralda suja, frio, calor... Não tem nada de errado pois qdo pego ela, ela para imediatamente. Estou pensando em desistir, desde que decidi ter a Manu (uns 4 anos) me preparo pra isso, mas é muito dificil, hehehe.
    Meu marido chega em casa do trabalho e eu desabo a chorar, meu corpo todo ja doi de tanta tensão... que fiasco!!!
    Também li o nana nene (do ezzo e do Estivill e a Encantadora.)Ja tenho o Além do nana nene, mais ainda não li, estou esperando ela crescer mais, esta com um mes hj (12/04).
    Desculpa o desabafo, deveria até ter escrito em outro post o que escrevi aqui (rs), não tem nada a ver com o "cercadinho".
    Um beijo, mais uma vez parabéns, fiquem com Deus.

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  5. Oi Dra. Letícia,

    Eu sei como se sente!! Cuidar de um bebezinho é sempre um desafio e principalmente nesses primeiros meses a gente fica muito cansada, dorme pouco e fica emocionalmente abalada por causa das mudanças hormonais. Eu também passei por isso - é uma fase e, como todas as outras, ela passa.

    Minha dica pra você nesse momento é não se prender a regras rígidas. A Manú só tem 4 ou 5 semanas de vida, vocês ainda estão em adaptação e não vai ser o fim do mundo você ir implementando os princípios aos poucos. Não se cobre tanto, vocês duas estão aprendendo e se adaptando!! Não li o livro do Estivill, mas pelo menos o Nana Nenê dos Ezzos fala muito contra o LEGALISMO, está lembrada? Ele explica que o legalista coloca a regra acima do princípio que a sustenta - quando na verdade princípio é que precisa ser elevado acima de qualquer regra ou método.

    Você lê em inglês? Se sim, quero sugerir que você leia um post num blog americano (http://www.babywisemom.com/2010/06/my-sleep-hierarchy-for-newborns.html) que acho que pode ser muito útil a você. Para ajudar mamães de recém-nacidos a lidar com situações parecidas com a que você descreveu, a autora sugere três objetivos a serem conquistados aos poucos, passo-a-passo, na seguinte ordem: 1º. O bebê precisa dormir no horário de dormir, não importa o que seja necessário fazer para que isso aconteça porque dormir é a prioridade. 2º. O bebê dorme no horário de dormir, mas no seu berço (sem ser balançado). 3º. O bebê dorme no horário de dormir, no seu berço e sozinho!

    Outra dica é que você precisa planejar momentos de descanso para você durante o dia. Espero ter ajudado! Que Deus a abençõe e lhe dê sabedoria!

    Um abraço, Talita

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