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Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!


"Com sabedoria se constroi a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Arrotou?

É de conhecimento geral que se deve colocar o bebê para arrotar depois de comer. Como fazer isso é mais difícil do que parece, pelo menos para uma mamãe de primeira viagem.

Imaginei que era algo relativamente simples. Bastaria colocar o bebê por cima do ombro e dar palmadinhas nas costas, certo? Não exatamente. Minha primeira surpresa surgiu na própria maternidade, quando as enfermeiras disseram que não era para bater nas costinhas, tampouco para colocar sobre o ombro. Bastava colocá-lo em pé, com a cabeçinha entre os seios e esperar. A tal palmadinha só tinha efeito psicológico e não prático. Tracy Hogg (A Encantadora de Bebês Resolve Todos os Seus Problemas, pág. 116), fala a mesma coisa e ainda sugere que os tais tapinhas podem ser prejudiciais, caso seu bebê tenha refluxo.

Mas com ou sem a batida, precisa arrotar, e foi por isso que entrei em pânico. Gigi não arrotava. É sério mesmo. Só faltou eu virá-la de cabeça para baixo (será que cheguei a tentar isso?) e o tal arroto não saía. Tentei todas as técnicas do Gary Ezzo. Busquei sites no Google. Consultei minhas amigas (quem sabe outros bebês também não arrotavam?) e fiquei arrasada. Todos emitiam o tal ruído mal-educado. Não a Gigi. Princesas não arrotam :). Para piorar, ouvi umas quatro vezes minha mãe e minha sogra contando histórias de bebês que não arrotaram e morreram por engolir o leite regurgitado.

Cheguei angustiada na primeira consulta com o pediatra. “Dr. Ped, minha filha não arrota!”, confessei, imaginando que ia tomar um sermão sobre a importância e necessidade do arroto e do perigo que Gigi estava correndo. Para minha surpresa, sua resposta foi de uma palavra: “E”?

Pois é, querida leitora, não se aflija. Nem sempre o bebê arrota! Aprendi que o arroto é um meio de se tirar o ar que pode ter ficado “preso” no bebê enquanto ele mamava. O tal ar surge quando o bebê mama errado (posição errada, com muita pressa, etc.). Se ele mamou certinho, não tem ar e, conseqüentemente, nada de arroto. Como não sabemos se tem ou não, devemos fazer a tentativa de arroto em todas as mamadas, mas se depois de um tempinho (me sugeriram 5 minutos) não acontecer nada, desencana! O pediatra ainda aconselhou que, para minha tranqüilidade, caso ela não arrotasse e eu fosse colocá-la na cama, bastava colocá-la deitada de lado (lado direito). Se saísse alguma coisa, não haveria o risco de sufocamento.

Porém, o fato é que a grande maioria de bebês arrota. A própria Gigi começou a arrotar quando tinha uns três meses. Então acho bacana descrever alguns métodos de fazer isso. Não acho que tenha um certo ou errado (apesar da divergência de especialistas), mas pode ser que haja um mais eficiente para você. São eles:

1. Sentado: Sente-se com o bebê. Coloque a palma de sua mão sobre o estômago do bebê, o polegar como um gancho nos lados do corpinho da criança e envolva com os outros dedos a região do peito. Coloque-o “sentadinho” sobre sua perna e incline-o sobre sua mãe. Dê leves batidinhas nas costas. (pág. 69 do Nana Nenê, tem foto!)

2. Sentado 2: Sente-se como bebê. Encaixe o bebê na sua perna (as pernas dele ficam entre as suas) de maneira que ele fique pendurado na sua coxa. Apóie a cabeça dele nas suas mãos. Sua perna vai exercer a pressão no estômago dele. Dê batidinhas nas costas. (pág. 70 do Nana Nenê, com foto)

3. Tradicional: Em pé, coloque o bebê bem no alto de seu ombro. O ombro deve exercer pressão direta no estômago da criança. Deixe cabeça e braços pendurados e soltos. Segure bem as pernas do bebê. Dê leves batidinhas nas costas. (pág. 70 do Nana Nenê, com foto)

4. Tradicional plus: Coloque o bebê na posição tradicional e esfregue o lado esquerdo do corpo dele de baixo para cima (a parte macia abaixo da costela esquerda, onde fica o estômago) usando a base do punho. (pág. 113 e 116 do A Encantadora de Bebês Resolve Todos os Seus Problemas)

5. Braço: Em pé, apõe o bebê no seu braço, com o bumbum dele em suas mãos. Com a outra mão, dê as batidinhas nas costas. (pág. 70 do Nana Nenê, com foto).

6. Em pé: Coloque o bebê “em pé” no seu colo e espere. Não bata, não exerça pressão em lugar algum. Simplesmente deixe-o reto para que o ar possa sair sem barreiras. (ensinaram na maternidade)

Como eu disse, a Gi não arrotou muito até os 2,5-3 meses. Quando arrotava, eu geralmente tinha usado o método tradicional plus. Depois de um tempinho (e até hoje), basta o “em pé”. Acho que vale experimentar e ver o que dá mais certo. E se ele não arrotar, bom, a vida continua.

Um comentário:

  1. Com o Tiago e com a Larissa eu não posso nem pensar em dar batidinhas nas costas...o resultado é certo: vômito! A Larissa tem arrotado bem nas posições que o Nana Nene ensina...com o corpinho um pouco pra frente. Geralmente coloco ela contra meu peito. Se sento ela com o corpinho um pouco pra tras (como quando está sentada no bebê conforto) ela também vomita. Como ela mama muito rápido, a digestão as vezes não é muito boa por isso acaba vomitando. Tenho que tomar cuidado para não deixa-la numa posição que favoreça isso. Ela arrota as vezes, mas não sempre! Com o Tiago eu esperava 10 minutos e mesmo sem arrotar colocava no berço. Com ela eu espero mais pois tem vomitado mais. Graças a Deus a Gigi não tem e não teve este problema!

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