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Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!


"Com sabedoria se constroi a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Saída Pós-Giovanna


Depois de três meses e vinte e seis dias finalmente saí sozinha com meu marido. Na verdade, considerando que Gigi ainda estava comigo quase quatro meses atrás (só que no útero), faz 360 dias que não saímos só nós dois...praticamente um ano!
Confesso que o Rê já me convidava há algum tempo, mas eu simplesmente não tinha coragem de deixá-la por períodos mais longos que duas horas, o que dificultava – e muito – a ocorrência do tal encontro romântico. Dessa vez ele fez tudo para eu não ter como recusar: mandou flores, chocolate e um cachorrinho de pelúcia junto com o cartão com o dia e horário. Na dúvida sobre o que mandar, ele optou por comprar tudo para não ter desculpa ;).
Eu já havia me ausentado de casa antes e deixado a pequena com minha sogra ou com meu pai. Contudo, sempre era para fazer alguma coisa rápida e somente porque não tinha outro jeito. Essa seria a primeira vez que eu tinha a opção de ficar em casa.
Você deve me achar paranóica... e com razão. Não me entendam mal! Eu sou uma pessoa prática e bem pé no chão. Sei que os avós cuidam muito bem dela e que simplesmente não tenho com o que me preocupar. Ainda assim, é tão difícil! Por algum motivo achamos que não será a mesma coisa, que o bebê vai acordar ou ficar com fome (e minha filha não é acostumada com a mamadeira), que não vai parar de chorar enquanto não voltarmos, etc.
Ela já estava praticamente dormindo quando meus pais chegaram, mas por causa da campainha e barulho “acordou” chorando. Os avós ficaram felicíssimo e foram pegá-la, o que atrapalhou por completo a tentativa de colocá-la no berço.  Quase abortei a tentativa da saída. Só não fiz isso porque contei até dez e fui terminar de me arrumar.
Quando estávamos nos despedindo dela, senti um peso no coração. Ela estava acordadíssima, mas visivelmente cansada. Recomendei trinta vezes ao meu pai que a colocasse para dormir assim que eu saísse, mas sabia que ele não faria isso. Olhei para meu marido com aquela cara de “não pode ser semana que vem?”, ao que ele desviou com o rosto decidido. Era hoje e pronto.
Saímos. Uma súbita vontade de chorar se apoderou de mim quando o carro saiu da garagem. Nossas tentativas de falar de outros assuntos (menos Gigi) não deram muito certo, porque acabávamos voltando a falar dela. Como pais são chatos!
Até aqui deve parecer que todo o processo foi uma verdadeira tortura e foi...até chegarmos ao restaurante. Aos poucos eu fui me acalmando e curtindo nossa saída a dois. Como eu estava com saudades disso, mas com toda a correria que é cuidar de um bebê, não tinha me dado conta! Conversamos, comemos uma comida deliciosa. Aquela noite eu pude simplesmente relaxar ao lado do meu companheiro e saborear nosso momento. Lembramos de outras saídas, falamos sobre o futuro e simplesmente jogamos conversa fora. Podíamos namorar sem receio de que seríamos interrompidos pelo choro da pacotinha.
Voltei para a casa mais leve e mais alegre. Como foi gostoso! Antes de dormir entrei no quarto para orar pela Gi e agradeci a Deus pela oportunidade maravilhosa de sair com o pai dela. Sei lá, olhando o rostinho dela aquela noite eu me senti tão abençoada e tão feliz por tê-la na minha vida. Curti minha filha muito mais simplesmente porque me afastei dela. Que ironia!
Antes de dormir fiz o balanço do que aconteceu. Gostaria de dizer que Gi dormiu rápido e que a noite foi uma beleza, mas não foi o que houve. Meus pais, evidentemente, brincaram com ela, o que a deixou cansada demais para dormir rápido e sozinha. Meu pai relatou que passou quase uma hora ninando a neta até ela cair no sono e que chorou um bom tempo  antes de dormir, mesmo no colo dele. Do ponto de vista do melhor para a saúde física dela, foi um desastre.
Mas aí tinha o outro lado. Meus pais ficaram felicíssimos por passar um tempo considerável a sós com a neta. Eu tive uma noite inesquecível. Além disso, no dia seguinte foi como se todas as minhas forças tivessem sido renovadas. Voltei a me ver como esposa e não apenas mãe.
Sabe que lição eu extraí? Que ser exclusivamente mãe é péssimo tanto para mim quanto para minha filha. Eu não tinha me dado conta de como estava cansada, em especial mentalmente. Não tinha percebido que estava me preocupando com coisas que poderiam ser relevadas. Não saquei o quanto eu sentia falta de ter um tempo só com meu marido. Sério! Só fui entender tudo isso depois que voltei. É como não comer carne (desculpem-me os vegetarianos J). Só se sabe o que está perdendo depois de provar.
Agora vem o meu conselho, mamãe: Saia! Tenha sim “encontros românticos” com o papai. Você vai ver que seu bebê estará são e salvo quando voltar. No começo pode até ser um pouco difícil (principalmente se faz muito tempo que isso não acontece), mas vai valer a pena. No dia seguinte você vai acordar outra, com muita disposição para curtir seu filho...e o seu marido!

Um comentário:

  1. Ai, Fabi, simplesmente amei seu post!! Estou precisando de uma saída dessa com o Douglas!! Rs! Obrigada por compartilhar a sua experiência. = )

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