Bem-vinda!!

Bem-vinda ao nosso blog!
Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!


"Com sabedoria se constroi a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Gestação e enjôos!

Como contei no último post, estou grávida do meu 2º. filho! E exatamente hoje completo 11 semanas de gestação. Aqui faço uma observação de como as semanas de gestação são contadas. Da primeira vez, quando descobri que estava grávida da Nicole e as pessoas me perguntavam de quantas semanas eu estava, eu fazia a conta a partir da semana em que supunha que tinha acontecido a concepção. E a resposta comum era: "Puxa, ainda apenas 3 semanas?". Só depois aprendi que a contagem da DPP (data provável do parto) era feita com base na DUM (data da última menstruação), ou seja, o parto normalmente acontece após aproximadamente 37 a 40 semanas após a data da última menstruação. Se a mãe desejar ter parto normal, alguns médicos (como a minha, por exemplo) aceitam esperar até a 42a semana, mas não mais que isso.

Dessa vez descobri que estava grávida um pouco tarde, já estava com 7 semanas e meia quando comecei a passar mal. Meu marido estava numa viagem a trabalho e por dois dias consecutivos em casa eu amanheci enjoada e com tontura. No 3º. dia fui à farmácia comprar um teste de gravidez apesar de quinze dias antes, ainda na viagem ao nordeste, eu ter feito o teste e o resultado ter dado negativo.

Pra ser sincera, a culpa do suposto falso-negativo do 1º. teste foi não termos esperado os 5 minutos necessários para interpretar os resultados, fomos logo tirando conclusões precipitadas e erradas! Um dos motivos foi que na minha 1a gestação um sinal marcante foram as mamas ficarem inchadas e doloridas. Dessa vez não, sim elas aumentaram, mas não tive dor. Porém, na ocasião do teste, tudo parecia "normal" com meu corpo. Quer dizer, nem tudo... tinha notado algo "estranho" com a minha cintura quando pús o biquini (ela parecia se esconder apesar de eu estar magra) e até comentei com o meu marido meio triste, quase me conformando que após as mudanças que transformaram o meu corpo durante a gestação, ele ficaria assim daqui pra frente. Bem, mas não foi o caso pois eu estava sim grávida, então ainda há uma esperança, rs!

Mas não é sobre isso que quero falar hoje, quero falar sobre enjôos. As últimas 3 semanas e meia foram bem difíceis pra mim. O enjôo estava duro de aguentar. Não sei como é com outras mulheres que também passaram por isso na gestação, mas acho que o meu enjôo é um tipo diferente. Por exemplo, eu não tenho enjôo por causa de comida (nem pelo cheiro) e sim pela falta dela! É verdade, se fico sem comer tenho enjôo e vomito. É realmente muito ruim. Normalmente acontece assim: eu começo a sentir muito, mas muito calor mesmo, em seguida começo a tossir e tossir sem parar, até que vem o vômito. Mas não sai nada, apenas bile (um líquido amarelo) ou então uma aguinha com espuma. Fico com os olhos cheios de lágrimas e meu nariz entope e começa a escorrer ou a incomodar (mesmo sem espirrar). A sensação seguinte é que é curiosa, além de um tremendo cansaço físico (dói toda a extensão das minhas costas e ombros), tenho frio!! Fico até arrepiada nos braços por alguns instantes.

Na gestação da Nicole também foi assim... os 9 meses! Acordava todas as manhãs e já deixava um balde do lado da cama, pois era eu acordar e vomitar. E até no parto eu vomitei (tinha tomado anestesia e estava com o estômago vazio havia horas, então não deu outra!). Nojento, né? É, eu sei, por isso eu tenho a esperança de que seja diferente dessa vez, afinal uma gestação não é igual à outra, né?

Curiosamente durante as duas gestações o que reparei foi a minha falta de interesse por café. Gosto muito de café, mas quando estou grávida não sinto a menor vontade de tomá-lo, nem o cheirinho que eu normalmente achava delicioso me anima!

Além de ser horrível vomitar, sou forçada a comer o tempo todo, de 2 em 2 horas praticamente. Às vezes até à noite. Eu acordo pelo menos 1x toda noite passando mal. Engordei 17 kg em 9 meses na gravidez da Nicole (mas graças a Deus perdi tudo em 6 meses depois que ela nasceu!) e vou tentar me controlar, mas não é tão simples assim porque não como por fome, como para não vomitar. Normalmente deixo um pacote de biscoito no criado mudo do lado da cama. Melhor um pacote de biscoitos do que um balde pra vomitar, não é mesmo?! rsrs!

Bem, a dica dada por minha médica é assim que acordar comer o biscoito (ou qualquer outra coisa seca, por exemplo pão ou torrada) bem devagarinho pra não irritar o estômago, quando estiver se sentindo melhor tome o remédio com um tequinho de nada de água e continue comendo os biscoitos (sempre devagar). Esse processo todo leva uns 20 min ou mais. Só então, o remédio começará a fazer efeito e você poderá levantar pra começar o dia. Comigo essa técnica às vezes funciona bem, outros dias não. Vomito bolacha, remédio e o que mais tiver colocado pra dentro. Acho que tem a ver com o horário que fui comer na noite anterior, pra mim quanto mais tarde e perto do horário de ir dormir, melhor. Isso só agora que estou grávida, é claro.

É, o jeito é levar essa fase com bom humor. Ou pelo menos tentar. "É uma fase, é temporário", fico tentando me lembrar disso quando estou mal. Sei que vou esquecer todo o mal-estar de hoje depois que o bebê nascer e que vai valer a pena. A gente sempre esquece! Eu já tinha esquecido do que passei quando estava grávida da Nicole e olha só... quis engravidar de novo!

Confesso que tenho me sentido melhor de 1 semana pra cá. Não bem, apenas melhor. Continuo acordando de madrugada e continuo acordando mal, ainda vomito algumas vezes também. Mas no geral a intensidade dos enjôos diminuiu. Durante o dia principalmente está mais tolerável. Talvez seja porque mudei de remédio. Eu tomava Dramim a cada 4 horas e acho que estava me intoxicando com ele pois ele é muito forte, além de sentir que ele abaixava minha pressão. Era um sono e mal-estar terríveis, não conseguia ficar em pé ou comer, um dia até pedi para o Douglas me levar ao pronto-socorro porque não sabia mais o que fazer (naquela manhã em particular tudo o que eu comia eu vomitava). Agora estou tomando Meclin a cada 6 horas e parece que tem melhorado. O Dramim, apesar de ser mais forte, não parecia resolver o meu problema. Vai entender!

Um detalhe é que na última gestação me lembro muito bem de ter tentado todos os remédios que os médicos normalmente receitam pra grávidas... Dramim, Plazil e Meclin, e nenhum funcionou, tanto que desisti deles! Vi que só estava gastando dinheiro e que tomar ou não tomar dava na mesma, eu continuava com enjôo e vomitando.

Fora a vontade louca de fazer xixi o tempo todo (sim, mesmo agora no início), também tenho e tive muita azia. Como não suporto o cheiro de Mylanta Plus líquido (acho que me lembra o leite de magnésio que minha mãe me dava quando era criança), comprava pastilhas da mesma marca. Elas ajudavam bastante pois aliviavam a azia, eu as chupava praticamente o dia todo. Gastei uma grana com elas, acho que comprei umas 30 ou mais, rsrs! Por enquanto nessa 2a gestação ainda não precisei, mas sei que logo logo será preciso. Percebo que a azia tem piorado a cada dia.

Não podia encerrar essa postagem sem falar da importância do meu marido nisso tudo. Ele me apoia tanto e não sei como suportaria "aqueles dias" sem a ajuda dele, principalmente no cuidado com a Nicole (que hoje está com 1 ano e 3 meses). Ando tão sem paciência, me irrito por qualquer coisa e fico a maior parte do tempo amuada em algum canto. De manhã, que é quando normalmente estou pior, ele prepara e dá o leite da Nicole, leva ela pra ir no banheiro, troca a fralda, enfim, faz o que for necessário pra eu não ter que me preocupar. Na primeira gestação ele também fez o que pôde. Eu tinha mais atenção, confesso, pois era apenas nós dois. Era só eu acordar e gemer de mal-estar que ele levantava correndo pra preparar o meu pão na chapa!

Já disse antes para minhas amigas que não consigo imaginar como algumas mulheres conseguem ser mães solteiras, deve ser muuuuuito difícil. Cada dia que passa tenho tenho mais convicção de que quando Deus fez o homem e a mulher e planejou o casamento entre eles, não foi por acaso. Ele sabia a importância de unir homem e mulher como uma só carne - fisica, emocional e espiritualmente - para formar famílias. Sem unidade, amor, compreensão e cumplicidade entre o casal a tarefa de criar filhos é bem mais estressante. E não precisa esperar os filhos crescerem pra ver como o relacionamento e compromisso do casal é crucial, começa quando a mulher ainda está grávida (e até antes disso). É fácil o homem pensar que certos problemas são dela e se omitir de qualquer responsabilidade. Eu estou tremendamente grata pelo meu marido que suporta comigo os dias difíceis e comemora os dias felizes. Não importa o desafio, ele está ali ao meu lado o tempo todo. Esses dias comentei com a minha manicure algo que ele havia feito por mim e ela disse rindo: "Ai, Talita, esse seu marido não existe"! Existe sim; não sou melhor do que ninguém, mas eu genuinamente creio que é possível vivermos plenitude no casamento, nas finanças, na família e em tantas outras áreas de nossas vidas se simplesmente fizermos a nossa parte, buscando conhecimento e aprendendo a confiar e obedecer a Deus!

Se você tem ou teve problema com enjôo na sua gestação, conte-nos como foi a experiência e o que fez pra aliviar os sintomas! A sua dica pode ajudar uma mamãe desesperada como eu. = )

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Viajando com o bebê!

Mês passado tiramos alguns dias de folga e fomos viajar. Ganhamos as passagens de avião de presente dos meus pais e aproveitamos para voltar à cidade onde, 7 anos e meio atrás, recém-casados passamos a nossa primeira lua-de-mel. Só que dessa vez fomos acompanhados de uma linda bebê! Quer dizer, de uma não... se o bebê que eu estou esperando for menina, de duas... rs! Embora não soubéssemos e ainda que amigos e parentes façam piadinhas porque "voltei grávida da viagem", esse feijãozinho todo especial, seja ele menino ou menina, já estava na minha barriga e foi viajar conosco sim!

Bem, eu andava muito cansada, tentando dar conta de todas as minhas obrigações, dentre elas trabalho, faculdade, bebê, marido, igreja, etc., por isso a possibilidade de um passeio assim veio em boa hora e animou a todos nós. Apesar de não poder dizer que a viagem valeu pra descansar (estou chegando à conclusão de que com criança viajar e descansar não é assim tão comum!), ela foi bem divertida e prazerosa, além de ter servido para alguns aprendizados que hoje quero compartilhar com vocês.

Não foi a primeira vez que a Nicole andou de avião. No ano passado, quando ela tinha de 3 pra 4 meses, meu marido fez uma viagem a trabalho para BH e eu fui junto. Ficamos poucos dias e como a Nicole só mamava no peito foi super tranquilo, não deu o menor trabalho. Nem no avião, ela dormiu uma parte do caminho; nos momentos acordadas ficou calminha e se comportou super bem. Já nessa viagem para Maceió, com quase 1 aninho e 2 meses, o cenário foi bem diferente. Pra começar porque o vôo era mais longo e teve conexão em Brasília (na ida e na volta) e segundo porque com essa idade ela está bem mais ativa. Curiosa, quer interagir com tudo e todos, fazendo graça com as pessoas por perto, etc. Também estava na fase do crescimento dos dentes que demoraram pra sair, mas que quando o primeiro resolveu aparecer (quando tinha 1 ano, 1 mês e 9 dias), os outros três praticamente saíram junto. Enfim, foi uma série de fatores que, somados à canseira normal que é ficar sentado por muito tempo e passar uma parte do dia viajando, fizeram da viagem de avião, principalmente a volta, um tanto estressante.

O mal planejamento do dia também contribuíu para agravar o estresse. Nesse dia (da volta) tínhamos feito check-out do quarto do hotel às 10 da manhã e ficamos, de mala e cuia, "fazendo hora" nas dependências do hotel até dar o horário do almoço. A Nicole tirou uma soneca de 40 minutos no colo do pai enquanto eu aproveitava para checar emails. Então almoçamos e esperamos o táxi nos buscar e nos levar ao aeroporto. O vôo só era às 15:00 e o tempo de espera em Brasília para a troca da aeronave era de quase 1 hora. A chegada em São Paulo estava prevista somente para às 20:35 e ainda teríamos que pegar o ônibus da TAM de Guarulhos até Congonhas, mais uma viagem longa. Mas, pra ser sincera, sei que um dos maiores problemas e que mais contribuiu para a impaciência da Nicole foi culpa minha! Na pressa da manhã, eu coloquei a Nana (boneca de dormir) dela dentro da mala em vez de carregá-la na bagagem de mão. Na vinda ela tinha conseguido dormir no colo do pai segurando a Nana, mas na volta não tinha Nana! Resultado disso tudo? No colo em uma poltrona apertada, com as gengivas inflamadas (não tirava os dedos da boca) e sem tirar uma soneca decente, não podia dar em outra: lá pelas tantas da noite, na hora de pousar por causa da pressão nos ouvidos, foi aquele chororo impaciente de uma criança exausta que queria chegar logo em casa!

Bem, então fica aí o primeiro aprendizado que quero compartilhar em forma de dica: planeje bem o dia, pense nos horários direitinho e procure oferecer condições favoráveis para que o bebê consiga tirar uma boa soneca, dentro das possibilidades em questão. A Nicole sempre foi um bebê tranquilo, não é de dar trabalho ou de se comportar mal, geralmente interage bem e se adapta facilmente às situações (pela descrição da Tracy Hogg, ela seria um "Bebê Anjo"). Porém, fui imprudente ao superestimar essa característica da minha filha e acabei "abusando" da paciência dela. Lição aprendida - da próxima vez tomarei bem mais cuidado!

A outra lição que aprendi foi com relação à importância de checar certos detalhes ao fazer a reserva da hospedagem. Como a decisão de viajar foi tomada de uma semana pra outra, não tivemos condição de escolher muito. Não só pela falta de tempo, mas pela falta de opções mesmo, não havia hotéis (dentro do valor que nos propusemos a pagar) com vagas para a semana da nossa viagem. Estavam todos lotados. O resultado foi que passamos 2 diárias num hotel, 3 diárias em outro e, por fim, mais 1 diária em outro. Como já era de se imaginar, essa dinâmica de troca-troca de hotel não foi boa. Como check-in e check-out normalmente são no meio do dia, deixamos de aproveitar melhor alguns dias por causa desse entra e sai.

O primeiro hotel foi o mais simples. Não tinha nada, nem cadeirão de bebê para a Nicole nos acompanhar no café da manhã. Se a sentássemos na cadeira normal, a testa batia na mesa - o dó. E dá pra imaginar que tentar comer com uma criança ativa no colo (querendo pegar o garfo da sua mão, jogar o prato, rs!) não é nada interessante. O crucial do cadeirão, eu penso, é o fato da criança ficar "contida", você restringe um pouco a liberdade dela de fazer o que bem entender. É aquela ideia do funil e que faz muito sentido, pois nessa idade ela não tem maturidade para pegar o que quiser de sobre a mesa ou ficar totalmente livre pra sair andando pelo restaurante enquanto os pais comem.

Além disso, nesse hotel também fez muita falta não ter um local adequado para esquentar seu leite, preparar os alimentos ou mesmo lavar a mamadeira, a colher, o pratinho, etc. Precisamos usar a pia do banheiro, o que achei muito ruim! O segundo hotel já foi bem melhor nesse sentido, eles tinham uma "Copa Baby" com pia, boca de fogão, liquidificador, panelas, etc. e cadeirão no restaurante. O terceiro hotel também nos disponbilizou uma copa comunitária (com microondas!) e percebi que estava melhor preparado para receber famílias com crianças pequenas, inclusive no quesito lazer, pois tinha parquinho, piscina infantil, sala de leitura, dentre outros. Pena que só ficamos um dia lá.

Apesar de tudo isso, senti que conseguimos organizar até que bem a rotina da Nicole durante o passeio (com ela tirando uma soneca por dia em vez de duas). Tomávamos café da manhã cedo e já saímos para a praia, voltando às 9:00-9:30 para ela tirar a soneca da manhã no quarto. Daí, ela acordava e almoçava e nós saímos pra almoçar também. Por volta das 15:00-15:30, já no hotel, descíamos pra pegar sol de novo, ficávamos na piscina ou fazíamos algum passeio pelo calçadão da praia, íamos até a feirinha de artesanato, coisas assim. Não deu pra visitar muitos lugares, pois não quisemos encarar passeios de ônibus para praias mais distantes. Achamos que a Nicole era muito nova para esse tipo de aventura, por isso optamos por ficar por ali mesmo, nos arredores dos hóteis em que estávamos hospedados. Achei que foi uma decisão acertada.



Em um desses passeios, andando para um lado ou para outro do calçadão, caminhamos mais longe certa manhã até encontrar um local em que decidimos parar e alugar um guarda-sol. Tínhamos comprado brinquedinhos de praia para a Nicole e estávamos ansiosos para que ela os estreasse. Bastou nos sentarmos e nos acomodarmos na cadeira de praia e "sniff, sniff"... aquele inconfundível cheiro de cocô, rs! Eu não acreditava e, embora tivesse levado uma fralda reserva, não tinha onde trocá-la. No mar? Num daqueles banheiros fedidos de quiosques próximos? E ainda que considerasse tal ideia, onde a deitaria? Em cima da pia? Não, não tive coragem! Então deixei o Douglas lá guardando o nosso lugar, peguei a Nicole no colo e caminhei com ela cinco quarteirões de volta até o hotel. Uma canseira doida! Ao todo demorou 40 minutos pra ir, trocá-la e voltar pra onde o meu marido nos esperava, já preocupado com a demora. Isso porque apertei o passo, fui o mais rápido que pude debaixo do sol já quente daquela manhã!

Outro episódio parecido foi numa noite em que andamos três quarteirões do hotel para jantar numa pizzaria próxima. E exatamente a mesma coisa aconteceu: foi nos sentarmos e pedirmos as bebidas para sentir aquele cheirinho no ar de novo... rs! Só que dessa vez não tinha fralda reserva não (apesar do lugar propício), tinha me esquecido completamente desse detalhe. Que cabeça a minha! Então repeti o processo: deixei o Douglas lá e fui com a Nicole de volta para o hotel fazer a limpeza e colocar uma fralda limpa. Outra boa história pra contar pra ela um dia!

Bem, essas são algumas lembranças de nossa última viagem com a Nicole, a primeira vez em que ela conheceu o mar e foi na piscina! Aprendemos lições importantes, a principal delas sendo que quando você viaja com criança precisa estar preparado para o que der e vier, sempre de bom humor e com jogo de cintura pra improvisar, se necessário.

Se tiverem histórias pra contar, compartilhe-as conosco também. Um abraço!

sábado, 6 de novembro de 2010

5 meses de Larissa!

Estou super atrasada com os updates da Larissa, mas passei por um mês bem complicado (por motivos dignos de um post futuramente!). Ela já está com 5 meses e meio!

Na sua última consulta com o pediatra vimos que ela havia engordado muito pouco então o pediatra sugeriu começarmos a introduzir aos poucos os sólidos. Por enquanto estou dando frutas (banana e mamão), mas quero introduzir legumes logo também porque acho mais fácil acostumar cedo com o gosto dos legumes para que ela aprenda a gostar deles. As vezes começando por frutas faz com que o bebê depois estranhe o gosto dos legumes (cá entre nós, fruta é muito mais gostoso e é docinho). Sei que o que estou falando é totalmente o contrário do que os pediatras ensinam, mas com o Tiago deu certo e quero fazer com a Larissa também porque percebo que ela é muito mais "sensível" a tudo (o Tiago aceitava tudo). Então quero que ela acostume logo de cara com o sabor dos legumes.

Para manter a rotina de se alimentar - ficar acordada - dormir, o Nana Nenê ensina a dar a papinha junto com a mamada. Isso também é diferente do que a maioria dos pediatras ensinam aqui no Brasil. Sei o quanto o sono é importante na vida de um bebê e o quanto as sonecas de 1 hora e meia a 2 horas são importantes, então sigo o método do Nana Nenê. Dou sólidos na hora de uma mamada. Com o Tiago eu amamentava de manhã e logo em seguinda dava uma fruta. Ele ficava 2 horas acordado e depois dormia 2 horas. Acordava, almoçava papinha salgada e então mamava. Ficava 2 horas acordado e dormia uma soneca mais curta. Acordava, jantava papinha salgada, mamava e ia dormir (isso lá pelos 8 meses, quando começou a jantar). Então a rotina dele era mais ou menos assim (com 8 meses):

8 - mamava e comia fruta
10 - soneca
12 - acordava, comia papinha salgada e mamava
14 - soneca
16 - acordava e mamava
18 - soneca mais curta
19 - acordava, tomava banho, jantava, mamava
20 - 20:30 - dormia.

Também dá para fazer ao contrário, dar janta as 16 horas e as 20 horas só mamar. Para ler mais sobre a introdução de sólidos, veja o post da Talita sobre a Alimentação a partir dos 6 meses.

Quero fazer esta mesma rotina com a Larissa. Por enquanto estou só introduzindo os sólidos, essa semana foi a primeira em que ela realmente "engoliu" banana e mamão. Porque até então era aquela lambuzeira toda de coloca, cospe, coloca, cospe, etc...com direito a muitas caretas engraçadas do tipo "o que é isso na minha boca mamãe, tira!"

Outro sinal que ela estava precisando dos sólidos (além do fato de ter engordado pouco) foi que ela começou a acordar de madrugada de novo. Essa semana voltou ao normal, graças a Deus! Por causa da fome também está mamando cada 3 horas e meia ainda. Agora com sólidos quero mudar para cada 4. Vamos ver!

Esta fase é muito gostosa! Muitos sorrisos, gargalhadas, tentativas de ficar sentada, mão na boca, muita baba e muita "conversa", rsrs. :)