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Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!


"Com sabedoria se constroi a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

1 ano e 2 meses de Alícia!

Hoje vim falar um pouco sobre os últimos 2 meses da Alícia. Tenho algumas novidades! A primeira é que no mês de julho passamos quase 3 semanas em outra cidade - na casa da minha sogra - porque a nossa casa estava em reforma. Mas, ao retornar para S. Paulo no fim do mês porque as aulas da Nicole recomeçaram, tivemos de passar praticamente mais 1 semana fora - desta vez na minha mãe que mora aqui perto - porque a pintura interna ainda não estava terminada. A segunda novidade é que no mês passado tomei a decisão de parar de trabalhar fora (empresa familiar) e voltar a estudar. Agora passo o dia administrando a minha própria casa (cuidando mais de perto da família) e, à noite, vou para a faculdade. Por esses motivos, os dois últimos meses foram bem diferentes um do outro: o primeiro mês foi em ritmo de férias e flexibilidade na rotina e o segundo foi (e ainda está sendo) de adaptação a uma rotina completamente nova!


Vou descrever abaixo um pouquinho de como tem sido cada etapa da nova rotina com a Alícia.

Hora de Dormir
Não temos tido nenhum problema aqui, graças a Deus! A Alícia continua tirando duas boas sonecas durante o dia (exceto aos domingos e dias atípicos), de 1h30 min a 2h cada. E também dorme a noite inteira tranquilamente (das 19:00, ou antes, direto até 6:00 da manhã). No dia em que ela deu um grande salto em desenvolvimento e ficou toda eufórica praticando a sua recém desenvolvida habilidade (andar!), meu marido contou que a hora de dormir à noite ficou complicada (ela teve dificuldade de se acalmar e o sono ficou perturbado, como se ela estivesse tendo pesadelos). E daí lembramos que o mesmo aconteceu na época da Nicole, engraçado isso!

Uma observação sobre a soneca da tarde é que estou considerando colocar a Alícia e a Nicole para dormir em quartos separados neste horário. A duração da soneca da Alícia não ultrapassa 2h ainda e muitas vezes a Nicole precisa dormir mais (o total de 3 horas), então o que tem acontecido é que a Alícia acorda a irmã. Cheguei à esta conclusão esta semana quando deixei as meninas na casa da minha mãe para ir fazer um exame médico. Colocamos as meninas para dormir em quartos diferentes. Deixei as duas dormindo às 13:00 (ao sair). Quando voltei a Alícia estava acordada mas a Nicole ainda dormindo! E ela só foi levantar às 16:00 porque eu entrei para acordá-la. Achei estranho porque em casa as duas sempre acordavam juntas e foi aí que entendi o que estava acontecendo!

O que acho que vou fazer é deixar a Nicole no quarto das meninas mesmo e colocar a Alícia para dormir no meu quarto (não sei bem como fazer ainda) porque descobri nessas férias o quanto a Alícia está com dificuldade para se adaptar (ficar sozinha) a novos ambientes (me pegou totalmente de surpresa!), por isso ela precisa praticar e eu preciso ser pró-ativa quanto a dar esta oportunidade a ela. A Nicole é mais obediente e não tem problema para dormir em lugares novos, já a Alícia... ultimamente se eu não ficar ali do lado do berço com ela (posso ficar virada de costas para ela fazendo outra coisa, o importante é ela me ver) ela abre o maior berreiro! E como temos por princípio não fazer CIO (=cry it out) quando estamos fora de casa porque, afinal, ninguém tem a obrigação de ficar ouvindo choro de bebê a não ser os próprios pais, eu fico ali do lado dela lendo alguma coisa enquanto ela dorme (geralmente leva uns 10 minutos).

Hora de Comer
Apesar de não ter nenhum dentinho ainda (nem eu estou acreditando!!), a Alícia já come a comida que a família toda come. Tento cortar a carne em pedaços pequenos e ela manda tudo pra dentro com facilidade! Já faz muito tempo que ela perdeu o interesse por papas homogêneas, então eu estava deixando pedacinhos de legumes e folhas sem bater ou então misturava arroz e feijão aos legumes batidos que eu preparava em grande quantidade e congelava em potinhos. Ainda tenho papinhas assim no congelador, mas como ela geralmente queria o que estava no prato da irmã (rsrs), comecei a servir para ela exatamente a mesma comida que preparo para toda a família. E pra mim está uma beleza assim, muito mais fácil!

A Alícia tem grande interesse em aprender a comer sozinha mas, como é de se imaginar para a idade, não tem coordenação motora suficiente para isso ainda. Mas ela tenta! E faz a maior sujeira porque a colher vira antes da hora e cai tudo no chão (ou no "babador pelicano" - nome que inventamos para aquele babador de plástico que tem uma bolsa para reter os alimentos). Com o garfo ela até consegue, eu espeto a fruta ou pedacinho de legume e ela leva o garfo sozinha até a boca. Fica toda feliz! Um princípio que estou ensinando é que ela não pode brincar com a comida - os alimentos são para comer, não para brincar. Mas a tendência natural de toda criança, óbvio, é colocar a mão dentro do prato e espremer a comida para sentir as texturas, ou então bater o prato (ou virá-lo) sobre a bandeja para fazer barulho, enfim... rs. Ela também já aprendeu para que serve o guardanapo, hehe. Sabe limpar a boquinha, uma graça.

A minha maior dificuldade com a Alícia tem sido ser constante em exigir que ela use a linguagem de sinais para se comunicar (não só na hora de comer). Ela já sabe dizer "por favor" e "obrigada" (embora com frequência ainda se confunda e troque os sinais), mas prefere e insiste em usar outros meios inapropriados, como virar o rosto quando não quer mais ou resmungar exigindo algo. Isto me frustra - porque acho feio, claro, mas também porque a Nicole pegou o jeito rápido e gostava de usar os sinais para se comunicar (talvez por causa da chuva de elogios que recebia que funcionavam como reforço positivo). Tenho tentado entender porque está sendo diferente com a Alícia, e sei que além do temperamento dela ser outro (e ainda preciso aprender a conhecê-lo melhor!), é fruto também da minha pressa do dia-a-dia e, portanto, inconstância em não ceder à forma de comunicação que considero inaceitável. Meu objetivo com esse treinamento é ensiná-la desde cedo a submissão à minha autoridade e o respeito pelas pessoas.

É claro que há os dias em que ela está mais receptiva e disposta a colaborar, como neste vídeo (Lily practicing her sign language). Ah, e a Nicole também é uma ótima ajudante, ela observa como eu faço para ensinar a Alícia e me imita segurando o braço da irmã e repetindo o sinal pra ela como se fosse eu fazendo!

Hora de Brincar
Por incrível que pareça, a Hora de Brincar foi a minha área de maior desafio com a Alícia nas últimas semanas! Já com a Nicole nesta idade meu desafio maior era a Hora de Comer, leia aqui: Alimentação a partir dos 12 meses - Aprendendo com os erros! Por ser a segunda filha e ter companhia para brincar quase que 100% do tempo em que está acordada (o que foi intensificado nessas férias!), acho que a Alícia desenvolveu uma espécie de "ansiedade de separação". Eu conheci esse termo lendo um dos livros da Tracy Hogg (A Encantadora de Bebês) alguns anos atrás e confesso que fiquei arrasada por ter falhado e deixado minha filha chegar nesse ponto. Justo eu que li e leio tanto, que procuro seguir uma rotina bem estruturada e ser uma mamãe pró-ativa?! Haha, pois é - apesar dos meus melhores esforços, às vezes eu não sigo meus próprios conselhos, rs. Mas isto acontece nas melhores famílias!!

A minha dificuldade é semelhante a que a Cristine compartilhou recentemente quando falou da importância de ensinar o filho - principalmente o segundo - a brincar sozinho (A importância de ensinar a brincar sozinho e Update - Ensinando o bebê a brincar sozinho). No nosso caso, acho que tantos dias fora de casa no último mês pioraram as coisas e daí, ao voltar, me deparei com uma criança que só queria colo, chorava quando eu saía do ambiente, enfim, não queria brincar ou ficar sozinha de jeito nenhum! Com muito esforço (aturando choro e estabelecendo novamente os horários), consegui reverter o quadro, ufa!

No processo tive dúvida se poderia ou deveria estar tentando algo diferente (além do que eu já estava fazendo) porque a gente sempre fica com receio do que os outros (os vizinhos, né!) vão pensar ao ouvir seu filho chorar alto direto por meia hora! De verdade, não estou exagerando: o primeiro dia foi duro! Ela passou o tempo todo do "Independent Playtime" chorando (quando deu os 30 min que eu estabeleci para este momento, eu entrei lá pra buscá-la), mas no segundo dia ela chorou apenas 10 min e brincou os outros 20 min (eu espiava de vez em quando pela janela). O terceiro dia já foi "quase" um sucesso, pois geralmente é eu colocá-la no cercadinho pra ela já começar a espernear (beeem brava e desesperada mesmo), mas neste dia não! Eu a coloquei sentadinha e ela ficou me olhando e chupando o dedo, a Nicky e eu demos tchauzinho pra ela e saímos fechando a porta do quarto. Ela não deu um pio, acredita?! Eu dei até pulinhos de alegria neste dia, rs. Depois que a Nicole foi pra escola e eu lavei a louça do café, espiei pela janela e ela estava brincando com o brinquedinho "na boa". Ameeei respirando aliviada! Passados quase 30 minutos, ela começou a dar gritinhos me chamando. Resisti à tentação de entrar (esperando dar o tempo) e alguns minutinhos depois entrei. Ela já tinha cansado de brincar (porque não desenvolveu esta capacidade de concentração como a Nicole que ficava 1 hora brincando 2x por dia!!) e tinha jogado quase tudo pra fora do cercadinho, hehe. Mesmo assim fiquei feliz e elogiei-a BASTANTE dizendo como eu estava orgulhosa que ela tinha ficado lá sem chorar!!

Bastaram alguns dias de estresse e muuuito chororô pra ela entender que a mamãe não cede - hora de brincar é hora de brincar e pronto. É assim que vai ser e ela PRECISA se acostumar (para o próprio bem dela). Não quero que ela aprenda que é só berrar muito para conseguir o que quer. Existe uma rotina que ela precisa aprender (hora certa para as coisas) e também há a forma apropriada de se expressar (linguagem de sinais) para ela não ter de ir por esse caminho do choro, da birra (chantagem) ou de manipulação para conseguir o que quer. Esses são hábitos que se desenvolvem na infância, quando as crianças ainda são bem pequenas! Algumas pessoas me acham radical ou podem pensar que seja falta de afeto da minha parte, mas posso garantir que não é! Eu sei o quanto eu amo minhas filhas e só faço o que faço porque penso não somente no que é melhor para elas hoje, mas também para TODA A FAMÍLIA no longo-prazo!!

Por fim, estamos perserverando nesta prática diária do "Independent Playtime". Estou aos poucos aumentando o tempo, já chegamos a 45 minutos que ela consegue brincar bem sozinha. E também estou tentando variar os locais onde coloco o cercadinho - às vezes, no quarto dela, às vezes na sala e às vezes no quintal para ela aproveitar e tomar um solzinho. Ela ainda reluta um pouco (pra ver se consegue que eu mude de ideia e porque não gosta de mudanças), mas eu fico firme. Também estou voltando a treinar com ela o "Blanket Time" (hora do tapete) e ela já entende muito bem o que tem de fazer, mas fica testando os limites para ver como reajo, rs. Acho incrível que nesta idade eles já sejam capazes disto!

Transições de Desenvolvimento e Mudanças na Rotina
- Descartamos a mamadeira poucos dias depois dela completar 1 ano e agora, como a irmã, ela toma leite no copão de transição. A transição foi super simples! Na primeira ou segunda vez, se não me falha a memória, ela "fez que não queria" e não bebeu tudo. Se não me engano, eu acho que até voltei para a mamadeira numa das primeiras tentativas porque ela parecia irritada, apesar disso eu procurava oferecer o leite sempre no copo primeiro. Até que ela aceitou e acostumou, sem maiores dificuldades.

- Vez ou outra, o Douglas ou eu colocamos a Alícia para sentar no vaso sanitário para ela ir acostumando com a sensação de fazer xixi/cocô lá. Como sabemos que ela normalmente faz cocô durante ou logo após o café da manhã, foi facil orquestrar "coincidências" e ela já fez cocô no vaso algumas vezes. Claro que fazemos a maior festa e aplaudimos muito todas as vezes. E estamos, de fato, felizes pois sabemos que este é o início do treinamento rumo ao desfraldamento! Numa outra oportunidade conto mais.

- Com a volta às aulas da Nicole, mudei o horário de almoço da Alícia para 12:00/12:15. Nas férias foi o contrário, era a Nicole quem almoçava no horário de costume da Alícia, às 10:00/10:15 (bem cedo!) já que ela não fazia o lanchinho às 9:00/9:15 como faz quando vai para a escola. Resolvi inverter porque acho importante que as duas almocem juntas, quero estabelecer uma tradição de bons momentos à mesa (ou no caso delas, no cadeirão!) durante as refeições. Outro fator é que a Alícia ama comer e o que estava acontecendo é que ela queria almoçar duas vezes porque ficava com vontade ao ver a Nicole comendo.

- No último post contei que estava dando leite em pó especial para a idade da Alícia (aquele com prebio1) para não correr o risco dela ficar com o intestino preso. Porém, mudei de ideia porque vida com duas filhas é muito corrida, rs. Então preferi optar pela praticidade: as duas tomam o mesmo leite que a família toda toma! Estava ficando complexo demais preparar leites diferentes toda vez e agora está muito melhor! Não houve problemas dela ficar com intestino preso, pois procuro dar a ela uma alimentação saudável.

- Uma curiosidade que gostaria de acrescentar neste item sobre as transições é que, apesar de nenhum dentinho ter despontado ainda, a Alícia ama escovar "os dentes" (leia-se gengivas!) no banho como a irmã faz. Tanto que dispensamos o uso do daquele dedal pra escovar gengiva e demos uma escova só pra ela, rs.

Mobilidade e Desenvolvimento Emocional
Por último, quero falar sobre mobilidade. Engraçado como a gente estimula "menos" (ou seria melhor dizer de forma diferente?) o segundo filho. Estou sentindo muito isso com a Alícia e muitas vezes me sinto culpada porque lembro como foi com a Nicole (um exagero, confesso!). Com a primeira filha eu estimulei e treinei exaustivamente uma infinidade de habilidades, dentre elas andar. Me deliciava com absolutamente tudo, cada novo aprendizado por mais bobo que fosse. E, por um lado, foi bom porque ela foi aprendendo tudo muito rápido (e, com isso, ganhando confiança também). A Alícia está indo mais no ritmo dela, inclusive no que diz respeito a andar e sentir confiança em fazê-lo.

Hoje ela já anda bem (para frente apenas, ainda não sabe virar / fazer curva), mas no começo ela sentia muita insegurança e resistia quando tentávamos "puxá-la" a fazer mais. Como todo bebê nesta fase, é claro, ela ficava eufórica quando alguém a pegava pela mão para ela caminhar, mas ai de quem a soltasse ou tentasse estimulá-la para que ela se equilibrasse sozinha! Ela não queria saber:  flexionava os joelhos e ia para o chão direto para engatinhar, ou então ficava brava mesmo e começava a chorar. Isto apesar de já ter provado que sabia andar (já ficava em pé e dava uns 10 passos sem apoio!); eu dizia que capacidade física para andar ela já tinha desenvolvido, agora faltava apenas a capacidade emocional, hehe.

Bem, por hoje é isso. Vou encerrar este post com um vídeo da Alícia se aventurando a andar sozinha e espero poder voltar em breve para contar mais sobre a rotina e o desenvolvimento dela!

2 comentários:

  1. Olá Talita, nossos bebês tem idade parecida, minha filhinha logo irá completar 1 ano e 2 meses, acho q a diferença entre elas é de apenas alguns dias.
    Pois bem, há muita semelhança no desenvolvimento de nossas filhas.
    Minha filha tbém ficou querendo a minha presença qdo vai dormir. O que eu fiz foi dar o leitinho na hora em que vai para o berço, daí, ela já fica lá deitadinha e eu posso até fechar a porta do quarto enquanto pega no sono completamente.
    Tem 4 dentinhos, e tbém tenta comer sozinha, mas só deixo no finalzinho da alimentação, para que ela não fique sem se alimentar direito.
    Quando começou a andar, nos primeiros dias, queria engatinhar, mas depois de algum tempo percebeu que não era mais preciso, e agora passa o dia inteiro andando (cai bastante), o que faz com que durma bem melhor porque acho que fica mais cansada(obá!!!)
    Tbém aderi à qualquer tipo de leite.
    Gostei de como vc lida com a comunicação dela (choros e birras), acho isto raro e muito bom.Parabéns!

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  2. Oi Luciene,

    Sim, me lembro que nossas filhas têm + ou - a mesma idade! No finzinho de janeiro, acho, você comentou no post de 7 meses da Alícia, mas por algum motivo deletou em seguida (eu consegui ler a mensagem porque ela chegou no meu email, rs). Mas que bom que você voltou e parabéns pelo crescimento e desenvolvimento de sua filha (às vezes vejo fotinhos dela que o titio Rodrigo publica no Facebook, hehe)!

    A propósito, São muitas quedas e tropeços neste começo mesmo, a Alícia também cai bastante!

    Quanto a ela chorar quando saio do quarto na hora de dormir, não sei se não ficou claro no post mas eu estava me referindo a quando estamos fora de casa e ela tem de dormir num ambiente diferente, a que não está acostumada. Não gosto de fazer CIO em público, então fico dentro do quarto com ela por alguns minutinhos até ela embarcar no sono. Aqui em casa é diferente, eu coloco-a no berço, digo "boa noite" ou "até mais", saio e fecho a porta! = )

    Um abraço, Talita

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