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Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!


"Com sabedoria se constroi a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5

sexta-feira, 29 de março de 2013

Conversa do futuro sobre "homeschooling"!

Em minhas "andanças" virtuais, lendo e pesquisando na internet sobre ED (educação domiciliar) e procurando relatos e experiências de outras famílias que pudessem me inspirar e dar ideias, me deparei com um texto que eu achei brilhante porque desafia o nosso conceito sobre o que é efetivamente "normal" ou "natural" quando se pensa em ensino, educação, formação do homem, socialização e escolarização.

Não digo que concordo necessariamente com tudo, mas que pelo menos vale a pena ler e refletir!

O post original, em inglês, pode ser encontrado aqui. Ele foi tirado do blog An Unschooling Life.

HOMESCHOOLING CONVERSATION FROM THE FUTURE
Duas mulheres se encontram num playground, onde seus filhos brincam no balanço e com a bola. As mulheres estão sentadas no banco observando. Finalmente, elas começam a conversar.

Mulher nº. 1 - Oi. Meu nome é Maggie. Meus filhos são aqueles três usando camisetas vermelhas - me ajuda a não perdê-los de vista.
Mulher nº. 2 - (Sorri) Eu sou a Terri. Os meus são aqueles de camiseta rosa e amarela. Você vem muito por aqui?
M1 - Geralmente duas ou três vezes por semana, depois de passarmos pela biblioteca.
M2 - Puxa, como você encontra tempo?
M1 - A gente pratica a educação domiciliar, então geralmente vamos durante o dia.
M2 - Tenho alguns vizinhos que também educam em casa, mas os meus filhos estudam em escola pública.
M1 - Nossa - como você dá conta?
M2 - Não é fácil. Eu participo de todas as reuniões de pais e mestres e trabalho com as crianças todos os dias depois da aula, tento me envolver bastante.
M1 - Mas e a socialização? Você não se preocupa que elas fiquem presas o dia todo apenas com crianças da mesma faixa etária, nunca tendo oportunidade para formar relacionamentos naturais?
M2 - Bem, sim. Mas eu me esforço para equilibrar isso. Meus filhos tem coleguinhas que são educados em casa e a gente procura visitar os avós deles quase todo mês.
M1 - Você parece uma mãe bem dedicada. Mas você não se preocupa com todas as oportunidades que eles estão perdendo? Quer dizer, eles estão tão isolados da vida real - como saberão como o mundo é de verdade, o que as pessoas fazem para se sustentar, como lidar com diferentes tipos de pessoas?
M2 - Ah, nós discutimos sobre isso na reunião de pais e mestres, e começamos um fundo para poder trazer pessoas reais à sala de aula. No mês passado, trouxemos um policial e um médico para conversar com os alunos durante a aula. E, no mês que vem, receberemos uma senhora japonesa e um homem do Quênia.
M1 - Uhm, nós conhecemos um homem do Japão no mercado algumas semanas atrás, e ele contou um pouco sobre a sua infância em Tóquio. Meus filhos ficaram absolutamente fascinados. Nós o convidamos para jantar e conhecemos sua esposa e seus três filhos.
M2 - Que legal. Hmm. Talvez possamos planejar comida japonesa no refeitório no Dia Multicultural.
M1 - Talvez sua convidada japonesa possa comer com as crianças.
M2 - Ah não, ela tem a agenda muito apertada. Tem mais duas escolas para ela visitar no mesmo dia. É uma atividade em rede que estamos fazendo.
M1 - Ai, que pena. Bem, talvez você consiga conhecer algumas pessoas interessantes no mercado e você pode convidá-los para jantar em sua casa também.
M2 - Acho que não. Eu nunca converso com ninguém no mercado - ainda mais alguém que talvez nem fale a minha língua. E se aquele homem japonês que vocês conheceram não falasse inglês?
M1 - Pra falar a verdade, nem tive tempo de pensar nisso. Antes mesmo de eu vê-lo, meu filho de 6 anos perguntou o que ele iria fazer com todas aquelas laranjas que ele estava comprando.
M2 - O seu filho fala com estranhos?
M1 - Eu estava bem ali com ele. Ele sabe que enquanto estiver comigo, ele pode falar com qualquer pessoa que quiser.
M2 - Os meus filhos nunca falam com estranhos.
M1 - Nem mesmo quando estão com você?
M2 - Eles nunca estão comigo, exceto em casa depois que chegam da escola. Então você entende porque é tão importante que eles entendam que falar com estranhos está fora de cogitação.
M1 - Sim, eu entendo. Mas se eles estivessem com você, poderiam conhecer pessoas interessantes e ainda ficar seguros. Eles experimentariam o mundo real, em situações reais. Eles também aprenderiam a reconhecer quando uma situação é perigosa, quando é preciso suspeitar.
M2 - Eles aprenderão isso na 3ª e 5ª série nas aulas sobre saúde.
M1 - Bem, dá pra ver que você é uma mãe muito empenhada. Vou lhe passar meu número de telefone - se você precisar conversar algum dia, me dê uma ligada. Foi bom conhecê-la.

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