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Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!


"Com sabedoria se constroi a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5

sábado, 15 de junho de 2013

Maternidade pela perspectiva bíblica

Mais um post sensacional sobre maternidade aos olhos de Deus!

Embora eu concorde com tudo o que a autora diz a respeito do chamado à maternidade, quero fazer um contra-ponto: eu acho que o marido precisa vir antes dos filhos (para o bem dos próprios filhos). Quando nos tornamos mães, não deixamos de ser esposas. 

"Bons cônjuges produzem bons pais" - frase dos Ezzos que eu amo tanto!

Outro comentário é que eu acho que nunca vivenciei esta hostilidade de que ela fala com relação à reação das pessoas quando estou com minhas filhas na rua. Bem, eu também só tenho duas por enquanto e percebo que, em nossa sociedade, ter dois filhos ainda é algo comum e considerado "normal". Mais do que isso já é mais facilmente estranhável.

Claro, não estou falando de mulheres de classes sociais mais baixas que têm muitos filhos e, infelizmente, pouca ou nenhuma condição de alimentá-los, vesti-los, etc. adequadamente. Mas parece que quanto mais instruída a mulher, menos filhos ela tem... uma pena.

Na minha experiência, a reação mais comum (depois do "que lindinhas"), é falarem da minha coragem - não somente por ter tido duas, mas por tê-las seguidinho, uma atrás da outra. Agora quando comento que gostaria de ter 4 filhos, aí sim é que elas esbugalham os olhos!

Eu espero sinceramente que a minha "coragem" sirva de inspiração para outras mulheres a darem o passo de fé de atender ao chamado divino para a maternidade... da mesma forma como outras mamães mais experientes, que têm 3, 4, 5 ou mais o são para mim hoje em dia. Sim, porque Deus me agraciou com muitos bons exemplos de mamães proativas. Mulheres que entenderam o seu chamado, se entregam diariamente aos pés da cruz e se dedicam integralmente à vida no lar, a suas famílias e, inclusive, à educação 'escolar' dos filhos.

Beijos, Talita

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Maternidade é um chamado
(e o valor que você dá a seus filhos)
Publicado em 14/07/2011 no site http://www.desiringgod.org/blog
Por Rachel Jankovic, esposa e mãe de seis filhos


Alguns anos atrás, quando eu tinha apenas quatro filhos e quando o mais velho ainda tinha 3, eu arrumei todo mundo para sairmos fazer uma caminhada. Depois que eu finalmente consegui achar um cantinho na mochila para o último copinho de treinamento e estávamos prontos para sair, a minha filha de dois anos vira pra mim e diz: "Eita, como as suas mãos estão cheias!".

Ela poderia muito bem ter dito: "Você nunca ouviu falar de pílula anticoncepcional?" ou "São todos seus?".

Aonde quer que você vá, as pessoas querem falar sobre os seus filhos - porque você não deveria tê-los tido, como você poderia tê-los evitado, e porque elas jamais fariam o que você fez. Elas fazem questão que você saiba que você não estará mais sorrindo quando as crianças forem adolescentes. E tudo isso na fila do supermercado, com os seus filhos ouvindo.

Um trabalho ingrato?

A verdade é que anos atrás, antes que essa geração de mães nascesse, nossa sociedade decidiu o valor que os filhos teriam na lista de coisas importantes. Quando o aborto foi legalizado, essa decisão foi escrita em forma de lei.

Ter filhos tem bem menos valor do que conquistar uma graduação. Certamente bem menos do que fazer viagens. Menos valor do que a liberdade de sair à noite a seu bel prazer. Menos valor do que esculpir o corpo numa academia. Menos do que qualquer emprego que você tenha ou espere um dia ter. Aliás, os filhos têm menos valor até do que o seu desejo de ficar por aí, à toa, apenas fuçando nas unhas. Eles estão abaixo de tudo. Ter filhos é a última coisa que você deve pensar em fazer com o seu tempo.

Se você cresceu nesta cultura, é bem difícil ver a maternidade pela perspectiva bíblica e, a partir dela, enxergar a sua vida e a vida dos seus filhos como uma mulher cristã livre. Quantas vezes já não demos ouvidos a meias-verdades e outros enganos? Será que acreditamos que queremos ter filhos porque há algum tipo de inclinação biológica ou "instinto materno"? Será que o real motivo de desejarmos tê-los é por causa das roupas lindinhas e da oportunidade de tirar muitas fotos? Será a maternidade um trabalho ingrato para aquelas mulheres que não são capazes de fazer mais, ou para aquelas que se contentam com pouco? Se sim, onde é que estávamos com as nossas cabeças?

Não é um hobby.

Maternidade não é um hobby, é um chamado. Você não coleciona filhos porque acha que eles são mais bonitinhos do que figurinhas. Ter filhos não é algo para se fazer quando for possível achar tempo na agenda. O tempo que Deus lhe deu é para cumprir esse propósito.

Mães cristãs carregam seus filhos num território hostil. Quando você está em público com eles, você está acompanhando e defendendo objetos do desdém cultural. Você está publicamente confirmando que você valoriza o que Deus valoriza, e que você se recusa a valorizar o que o mundo valoriza. Você se posiciona ao lado dos que não podem se defender sozinhos e se posiciona à frente dos necessitados. Você simboliza tudo o que a nossa cultura detesta, porque você simboliza o entregar-se por alguém - e entregar a própria vida pelo próximo é o símbolo do evangelho.

A nossa cultura tem medo da morte. Entregar a própria vida é sempre aterrorizador. Curiosamente, é esse medo da morte que impulsiona a indústria do aborto: o medo que os seus sonhos morram, que o seu futuro morra, que a sua liberdade morra - é tentar escapar dessa morte correndo para os braços da morte.

Corra para a cruz

Mas o paradigma do cristão deve ser outro. Nós devemos correr para a cruz. Para a morte. Então entregue suas esperanças. Entregue o seu futuro. Entregue as coisas pequenas que a irritam. Entregue seu desejo de ser reconhecida. Entregue a sua impaciência com as crianças. Entregue a sua casa perfeitamente limpa. Entregue as queixas que você tem com relação à vida que você leva hoje. Entregue a vida imaginária que você poderia estar vivendo se não tivesse filhos. Apenas entregue.

Morte para si mesma não é o fim da história. Nós, mais do que todas as pessoas, deveríamos saber o que vem após a morte. A vida cristã é uma vida de ressurreição, uma vida que não pode ser contida pela morte, o tipo de vida que só é possível quando você já foi para a cruz e de lá voltou.

A Bíblia é clara quanto ao valor que os filhos têm. Jesus amou as crianças, e somos ordenadas a amá-las e a educá-las no caminho do Senhor. Devemos imitá-lo e nos deleitarmos em nossos filhos.

A pergunta é "como".

A pergunta aqui não é se você está representando ou não o evangelho, mas como você o está fazendo. Você tem entregado a sua vida aos seus filhos com rancor? Você enumera todas as coisas que faz por eles como um agiota contabiliza débitos? Ou você dá vida a eles da mesma forma que Deus o fez por nós - liberalmente?

Não adianta fingir. Talvez você consiga enganar algumas pessoas. Aquela pessoa na fila da loja pode acreditar no seu sorriso amarelo, mas os seus filhos não acreditarão. Eles sabem exatamente o valor que eles têm para você. Eles sabem quais são as coisas que você valoriza mais do que a eles. Eles sabem cada rancor que você guarda contra eles. Eles sabem que você fingiu uma resposta simpática àquela senhora apenas para depois ameaçá-los ou gritar com eles no carro.

Filhos sabem a diferença entre uma mãe que está fingindo para um estranho e uma mãe que defende suas vidas e o seu valor com seu sorriso, seu amor e sua absoluta lealdade.

Mãos cheias de coisas boas.

Quando minha filhinha disse: "Como as suas mãos estão cheias!", eu fiquei feliz porque ela já sabia qual seria a minha resposta. Era a mesma de sempre: "Sim, elas estão cheias - cheias de coisas boas!".

Viva o evangelho nas coisas que ninguém vê. Sacrifique-se pelos seus filhos em áreas que somente eles saberão. Valorize-os acima de si mesma. Eduque-os no ambiente puro da vida no evangelho. Seu testemunho do evangelho nos pequenos detalhes da vida tem mais valor para eles do que você pode imaginar. Se você falar para eles do evangelho, mas viver para si mesma, eles jamais crerão. Entregue com alegria a sua vida por eles todos os dias. Entregue a mesquinhez. Entregue a irritação. Entregue o rebuliço por causa da louça, por causa da roupa, ou porque ninguém sabe o duro que você dá.

Pare de se apoiar em si mesma e apoie-se na cruz. Há mais alegria, mais vida e mais gargalhadas do outro lado da morte do que você é capaz de alcançar por si mesma.

Um comentário:

  1. Que coisa mais preconceituosa associar a condição social de uma mulher à quantidade de filhos que ela tem. É uma pena.

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